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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Segunda-feira, 5 de dezembro de 2011 - 09h33

Recuo técnico O fortalecimento do dólar, aliado a indicadores técnicos de preços, pressionou as cotações do café arábica na bolsa de Nova York na sexta-feira. Os contratos futuros com entrega em março encerraram a US$2,2955 por libra-peso, desvalorização de 615 pontos sobre o dia anterior. Segundo analistas consultados pela agência Dow Jones Newswires, as perdas acontecem apesar das notícias dos últimos dias, quando muitas pessoas questionaram o tamanho da safra do Brasil, conforme Harris Haase, da trader brasileira Comexim. Segundo ele, as chuvas na Colômbia podem tornar a oferta mundial da commodity mais apertada. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o café arábica também caiu, a R$500,42 por saca de 60 quilos, retração de 1,72%. Sinais baixistas O otimismo em relação aos rumos da economia afetou os futuros do algodão que registraram alta na sexta-feira na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em março encerraram o pregão a 91,84 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 54 pontos. Apesar da alta, os sinais são baixistas para a commodity, segundo avaliação feita pelo banco holandês Rabobank. “Nós ainda não estamos vendo uma demanda robusta, a não ser da China, e o mercado terá que mudar para baixo”, afirmou Keith Flury à Dow Jones Newswires. Segundo ele, os futuros de algodão vão facilmente cair abaixo de 90 centavos de dólar por libra-peso nos próximos seis meses. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a pluma fechou em queda de 0,98%, a R$1,6670 a libra-peso. Safra chinesa As especulações de que a maior safra de milho na China vai reduzir a demanda pela commodity produzida nos EUA, maior exportador mundial, derrubaram os preços do milho na bolsa de Chicago na sexta-feira. Os contratos futuros com vencimento em março encerraram a US$5,9525 por bushel, queda de US$0,625. Segundo dados do Bureau de Nacional de Estatística da China, o país deve colher 192 milhões de toneladas de milho neste ano, crescimento de 8,2% sobre 2010. “Uma grande safra na China pode reduzir a demanda pelo milho norte americano”, afirmou à Bloomberg Don Roose, presidente da U.S. Commodities. No mercado doméstico, o indicador Esalq/BM&FBovespa para o grão fechou o dia valendo R$27,45 a saca de 60 quilos, desvalorização de 1,37%. Reflexo do clima O clima seco na Ucrânia, um importante produtor de trigo, funcionou como gatilho para a alta das cotações do cereal na sexta-feira. Na bolsa de Chicago, o contrato março fechou a US$6,2550 o bushel, alta de 11,25 centavos. O mesmo contrato em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, fechou a US$6,815, alta de 12,50 centavos de dólar. Segundo a Bloomberg, o Ministério da Agricultura da Ucrânia informou que 32% das culturas de inverno e 43% da cevada estão em condições. Segundo especialistas ouvidos pela Bloomberg, a preocupação de que possa haver pouca chuva nas secas áreas das Grandes Planícies americanas também deu suporte aos preços. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq do trigo para o Paraná fechou em alta de 0,06% a R$454,04 a tonelada. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 5 de dezembro de 2011.
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